sábado, 28 de março de 2009

Reportagem
Acessibilidade na Av. Paulista

São Paulo é a cidade de muitas badalações, sons, cores, imagens e estilos. São Paulo, cidade grande, com grandes ruas, corredores imensos e um centro financeiro do tamanho da sua imponência. Entre Tantas outras avenidas que se destacam em São Paulo, nenhuma se compara a famosa Avenida Paulista.
Cerca de um milhão e meio de pessoas passam pelos seus 2,7km de extensão diariamente, sendo que muitas delas têm uma imensa facilidade de ir e vir, mas a realidade no dia a dia de muita gente com dificuldades de locomoção é outra. A antiga calçada era feita de mosaico português que simbolizavam o mapa do estado de São Paulo, estrutura que dificultava a locomoção dos “cadeirantes” nas calçadas da avenida.
Após 30 anos sem reformas, a Av. Paulista ganhou uma cara nova, com calçadas de pavimento de concreto moldado liso e mais de 200 rampas de acessos para pessoas que necessitam de cadeiras de rodas, sinalizações adequadas, canteiros e paisagismo totalmente refeitos, a reforma aconteceu entre a Praça Oswaldo Cruz e a rua da consolação, com isso a Avenida Paulista é a Primeira a sofrer uma reforma deste porte na cidade.
“Era muito difícil de andar, às vezes as rodas da cadeira caiam nos buracos e eu perdia um tempão para sair deles e agora não, agora eu posso ir e vir com tranqüilidade, sem medo, agora ficou muito bom” afirma Sra. Aparecida dos Santos 44. “Era horrível! Eu tinha que fazer muita força com as mãos para poder conduzir a cadeira, você sabe, né? Nem sempre a gente tem alguém para nos ajudar, mas agora melhorou muito, consigo ter mais agilidade e já não me canso tanto como antes” Afirma Sr. Genival de Souza 55.
. “Com sua reforma os cadeirantes podem circular com conforto e segurança, é um exemplo de acessibilidade, por que só sabe como é difícil circular pela cidade quem precisa ir e vir de cadeiras de rodas” Afirma Sra. Maria de Lourdes 31.
Contendo 116 anos a Avenida Paulista é um dos principais centros financeiros da América Latina, a avenida reúne 29 agências Bancárias, 11 sedes de Bancos e transitam cerca de 100 mil veículos diariamente e acaba de ganhar o titulo de pioneira no quesito acessibilidade e inclusão social na cidade.
O programa “Passeio Livre” da Secretaria Municipal de São Paulo tem o objetivo de padronizar as calçadas e organizar o mobiliário urbano garantindo uma livre circulação de pedestres conforme esta no decreto n: 45.904/5 “Que estabelece as normas de acessibilidade, as dimensões e materiais adequados para implantação de calçadas e uma forma de parceria com a iniciativa privada para reconstruir as calçadas”.
O fim do Jornal Impresso.

Com um grande crescimento de jornais on-line, seguido do amplo desenvolvimento da internet, o surgimento de novas tecnologias e de um imenso volume de noticias sendo veiculadas a todo instante, é levantada duvidas entre jornalistas e especialistas sobre o fim do jornal impresso.
Muitos acreditam que os jornais convencionais vão perdendo seu espaço cada vez que o mundo inventa novas formas de se comunicar, já outros acreditam que o jornal impresso sempre ira possuir seu espaço de orientador e formador de opiniões e que o surgimento de novas tecnologias como a internet e os blogs, não representam e nunca vão representar algum tipo de ameaça aos jornais impressos.
O fato, é que o jornal impresso tem seus custos, como impressão, o papel, a gráfica e uma série de outros imensos gastos que realmente levantam duvidas sobre sua sobrevivência no mundo, mundo este, onde a prioridade é ganhar mais e ter menos custos na produção. As publicações digitais têm suas vantagens como, interatividade com o leitor, noticias complementadas varias vezes por dia, podendo ser acessadas de qualquer lugar do mundo e uma significativa redução de custos em suas edições.
Com todos estes atrativos não devemos ver os jornais e revistas digitais como uma ameaça para o jornal impresso, as páginas digitais servem como um complemento para os impressos, hoje os fatos e acontecimentos estão voltados à mídia televisiva e a internet. Porém cabe aos jornais impressos passarem por uma reestruturação de seu conteúdo, informando com mais riqueza os detalhes de tais reportagens e acontecimentos. Enquanto vemos apenas fragmentos dos fatos no telejornalismo, temos e teremos a cobertura, se não for completa, com certeza terá uma riqueza a mais de detalhes dos fatos ocorridos.
Como pertencemos a um país que se tem vários tipos de gostos, culturas, crenças e liberdade de escolha, cabe a cada um ter e querer o que lhe proporciona mais conforto, sendo páginas digitais, blogs ou impressos, como futuro jornalista, acredito que o jornal impresso não ira desaparecer, pois tenho esta visão, que cada veiculo de comunicação tem e terá a internet e os impressos como ferramentas que se complementam e trazem um algo a mais aos leitores.
Noticia
Nos bares ao redor do campus da Faculdade Uni Sant`Anna mostra que os alunos estão mais interessados nos estudos do que em drogas e bebidas. Embora o Campus com mais de 9000 alunos no período noturno ofereça Lanchonetes e Cantinas para a alimentação no local, muitos desses alunos preferem comer do lado de fora da faculdade com a intenção de economizar, sendo que muitos desses alunos freqüentam bares, mas com a intenção de comer ao invés de ingerir bebidas alcoólicas.
Perguntamos ao Sr. Manoel Andrade dos Santos 52 anos dono de um bar próximo a faculdade sobre o movimento do estabelecimento e se ele percebe algum tipo de manipulação de entorpecentes no interior do estabelecimento e o que os alunos mais procuram no dia-a-dia. “Os alunos estão aqui no bar diariamente e procuram mais alimentos como lanches e salgados do que as bebidas alcoólicas, a maior parte do movimento do bar é à noite, e eu nunca percebi a presença de drogas aqui”.
“estamos no ultimo ano do curso e não “matamos aula”, freqüentamos este bar diariamente e o que gastamos é o preço de uma ou duas cervejas após a aula e às vezes no momento do intervalo, temos a consciência que estamos aqui para estudar e que pagamos por isso” afirmam os alunos do ultimo semestre de Design Gráfico Marco Soares 25, Andre Almeida 19, Anderson da Silva Soares 28 e Otavio Santos do Amaral 21
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